Gefron apreende 1,4 tonelada de cocaína e causa prejuízo de R$ 30 milhões às facções

O Grupo Especial de Fronteira (Gefron) realizou, entre os dias 6 e 12 de junho, uma série de operações que resultaram na apreensão de cerca de 1,4 tonelada de cocaína na região de fronteira entre Mato Grosso e Bolívia. As ações fazem parte do Programa Tolerância Zero e causaram um prejuízo estimado em quase R$ 30 milhões às facções criminosas que atuam na rota do tráfico internacional de drogas.

As apreensões ocorreram em quatro municípios mato-grossenses: Mirassol D’Oeste, Jauru, Pontes e Lacerda e Porto Esperidião. No dia 6 de junho, cerca de 215 quilos de entorpecentes foram encontrados em uma residência usada como depósito de droga em Mirassol D’Oeste. Já no dia 10, agentes localizaram 557 quilos de cloridrato de cocaína enterrados em uma área de mata em Jauru.

No dia 12, foram registradas duas grandes apreensões: 482 quilos de cocaína foram encontrados próximos a uma pista clandestina em Pontes e Lacerda e, na mesma data, outros 136 quilos estavam sendo transportados a pé por suspeitos em Porto Esperidião.

Ao todo, foram apreendidos 679 quilos de cloridrato de cocaína, 666 quilos de pasta base de cocaína e 45 quilos de maconha. Durante as ações, quatro veículos usados no transporte da droga também foram apreendidos e sete pessoas foram presas.

O secretário de Integração Operacional (Saiop), coronel PM Fernando Augustinho, destacou a importância das ações de enfrentamento às facções criminosas. “Todos os resultados alcançados representam um estrangulamento financeiro às facções e demonstram o compromisso das forças de segurança e do Governo de Mato Grosso em promover cada vez mais segurança à população”, afirmou.

O coordenador do Gefron, tenente-coronel PM Manuel Bugalho Neto, também ressaltou a importância do Programa Tolerância Zero. Segundo ele, o fortalecimento das forças estaduais e federais na região de fronteira tem ampliado os resultados. “É um grande golpe às facções criminosas, resultado do esforço e dedicação dos operadores de fronteira que atuam dia e noite para impedir a entrada de drogas no Brasil”, disse.