
25 de junho de 2009. Uma data que permanece gravada na memória de milhões de fãs ao redor do mundo. Há exatos 15 anos, Michael Jackson, o eterno Rei do Pop, nos deixava de forma abrupta, em meio à preparação de um dos maiores retornos da história da música.
Naquele dia, Michael acordou cedo em Bel Air, bairro nobre de Los Angeles, para mais uma jornada de ensaios intensos. Aos 50 anos, ele estava focado na turnê “This Is It”, que começaria semanas depois em Londres. Seriam 10 shows na icônica O2 Arena — rapidamente esgotados e expandidos para 50 apresentações. Era a grande volta de uma lenda aos palcos.
Na noite anterior, tudo parecia correr normalmente. O coreógrafo Travis Payne revelou que Michael ensaiou animado no Staples Center e se despediu com um simples “nos vemos amanhã”. Ninguém imaginava que seria a última vez.
O colapso de um ídolo
Michael enfrentava um problema antigo: insônia severa. Segundo relatos médicos, naquela madrugada ele recebeu uma série de sedativos — Valium, Ativan, Versed — nenhum com efeito. Às 10h40, cedeu ao pedido do artista e aplicou 25 mg de propofol, um anestésico potente, que Michael chamava de “leite”.
Pouco depois, o Rei do Pop adormeceu para nunca mais acordar. Quando o médico voltou ao quarto, percebeu que Michael não respirava. Tentou reanimá-lo por mais de uma hora. Às 12h22, o segurança ligou para a emergência. Já era tarde demais.
O corpo de bombeiros chegou e logo a notícia correu: Michael Jackson havia sofrido uma parada cardíaca. Às 14h26, ele foi declarado morto no UCLA Medical Center. Às 14h44, o site TMZ confirmou ao mundo: Michael Jackson morreu.
Choque, luto e uma despedida global
O mundo parou. Pessoas choravam nas ruas de Los Angeles, rádios tocaram apenas suas músicas, jornais estamparam capas em luto. Michael era mais que um astro — era um símbolo da música, da dança, da cultura pop global. De “Thriller” a “Heal the World”, seu legado havia atravessado gerações.
O enterro só ocorreu em 7 de julho, em uma cerimônia pública no Staples Center, com milhões de pessoas assistindo ao vivo pela televisão e internet. Estavam presentes artistas, atletas, celebridades e autoridades. Foi uma despedida à altura de um rei.
Justiça tardia
A morte de Michael foi causada por intoxicação aguda de propofol. Em 2010, o médico Conrad Murray foi acusado e, no ano seguinte, condenado por homicídio culposo. Ele cumpriu apenas dois anos da pena de quatro, e nunca admitiu culpa. “Michael Jackson acidentalmente matou Michael Jackson”, declarou, anos depois, em entrevista.
Um ícone eterno
Quinze anos se passaram, mas o vazio deixado por Michael continua. Sua música ainda embala gerações. Seus passos de dança são estudados. Seu impacto na cultura pop é insuperável.
Na era das redes sociais e das celebridades efêmeras, Michael permanece gigante. Seus videoclipes, álbuns e performances continuam a ser redescobertos por jovens de todo o mundo.
Hoje, o mundo lembra com saudade daquele 25 de junho que congelou o tempo. Michael Jackson pode ter partido, mas jamais será esquecido.