
Casal repudia mensagens de ódio nas redes e anuncia medidas legais após ataques à filha de cinco anos
A repercussão de uma foto familiar publicada por Roberto Justus e Ana Paula Siebert nas redes sociais neste fim de semana deu lugar à indignação e revolta. O casal foi alvo de ataques virtuais após a imagem da filha Vicky, de apenas cinco anos, ser compartilhada no Instagram. Na foto, a menina aparece segurando uma bolsinha – presente da família, segundo os pais –, o que bastou para provocar comentários odiosos em perfis da rede X (antigo Twitter).
Entre os ataques, surgiram mensagens que extrapolaram todos os limites do discurso de ódio, com sugestões de violência e ameaças de morte contra a criança. O episódio provocou indignação dos pais, que usaram as redes sociais para se posicionar com veemência e anunciar providências legais.
“Extrapolou o bom senso. Falaram que tinha que matar a nossa filha com guilhotina. Assassinar a nossa família. Gente, o que é isso que está acontecendo no Brasil?”, desabafou Justus, visivelmente abalado, em vídeo publicado no Instagram.
Ana Paula também se pronunciou: “Não vamos normalizar esse tipo de comportamento. Isso não é crítica, não é opinião — é crime. E quem comete esse tipo de ataque contra uma criança precisa responder por isso”.
Medidas jurídicas em andamento
O empresário confirmou que seu corpo jurídico já foi acionado e que todos os responsáveis pelas ameaças serão identificados e processados. “A internet não é terra sem lei. Nós já estamos em contato com autoridades e com a plataforma. As pessoas precisam entender que há consequências para o que dizem, mesmo atrás de uma tela”, afirmou.
Mobilização nas redes
O caso gerou comoção e solidariedade de anônimos e famosos. Milhares de internautas se manifestaram em apoio à família, com mensagens de carinho à pequena Vicky e exigindo responsabilização dos autores das postagens criminosas. Hashtags como #JustiçaPorVicky e #ChegaDeÓdio circularam ao longo do domingo, marcando o repúdio público à banalização da violência virtual.
Organizações de defesa da infância também se pronunciaram, reforçando a importância de denunciar perfis que disseminam discurso de ódio, principalmente contra menores.
