
O deputado estadual Faissal Calil (PRTB) criticou duramente a proposta que pretende aumentar de 24 para 30 o número de cadeiras na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Em entrevista recente, ele classificou a ideia como um “exagero” e afirmou que a mudança traria mais custos desnecessários aos cofres públicos, sem melhorar a qualidade da atuação parlamentar.
Para Faissal, a criação de seis novos cargos de deputado não se justifica. “Não vejo por que ter mais seis vagas dentro da Assembleia; é exagero. É mais despesa, mais estrutura, mais assessores. O Estado precisa de eficiência, não de inchaço”, declarou.
O parlamentar defende que, mesmo com o crescimento populacional de Mato Grosso apontado pelo Censo de 2022, a ampliação de vagas não é uma prioridade. Ele argumenta que a atual estrutura já é suficiente para representar a população e que o foco deveria estar em melhorar o desempenho dos deputados que já ocupam os cargos.
Faissal também alertou para o impacto financeiro que a medida pode causar. Segundo ele, cada novo parlamentar traria consigo uma equipe de assessores, aumento de verba de gabinete e outras despesas que se somariam ao orçamento da Assembleia. “Em vez de mais deputados, deveríamos pensar em formas de economizar e prestar um serviço melhor ao cidadão”, reforçou.
A proposta de ampliação ainda está em discussão dentro da Casa e divide opiniões entre os parlamentares. Parte dos defensores do projeto argumenta que o crescimento populacional justifica o aumento da representatividade. No entanto, para Faissal, representatividade não deve ser confundida com quantidade.
A expectativa é que o tema continue sendo debatido nas próximas semanas, com possibilidade de audiências públicas e avaliação do impacto orçamentário. Por ora, Faissal Calil se coloca como uma das vozes mais firmes contra a medida, defendendo um Legislativo mais enxuto e eficiente.