Foto: Divulgação/Avon and Somerset Police
Um médico britânico de 57 anos, identificado como Nicholas Chapman, foi condenado por um ato considerado repulsivo e abusivo: colocar o próprio sêmen no café servido a uma paciente. O caso aconteceu em setembro de 2021, em uma clínica na cidade de Taunton, na Inglaterra. Apesar da condenação, Chapman não foi preso, mas foi proibido de exercer a medicina e passou a integrar a lista de criminosos sexuais do Reino Unido.
A denúncia surgiu após uma paciente desconfiar da bebida que recebeu do médico. Segundo ela, o café tinha um “gosto salgado” e continha uma “substância espessa e pegajosa”. Sem saber exatamente do que se tratava, ela decidiu guardar a amostra e encaminhá-la para análise laboratorial. Os testes confirmaram que havia sêmen humano na bebida — material que pertencia ao próprio médico.
Durante as investigações, descobriu-se que Chapman mantinha o hábito de se masturbar em seu local de trabalho, armazenando o sêmen em frascos. À Justiça, ele tentou se defender dizendo que sofria de uma condição rara que o faria ejacular ao evacuar e que a substância pode ter sido colocada no café por terceiros como uma “brincadeira”. A justificativa foi descartada pelas autoridades, que classificaram sua versão como falsa.
Apesar de ter sido considerado culpado, Chapman não foi condenado à prisão. Ele recebeu uma ordem de restrição de 10 anos, está proibido de exercer a medicina e terá seu nome mantido na lista de criminosos sexuais do Reino Unido por cinco anos. O médico ainda foi sentenciado a pagar £ 3.500 (cerca de R$ 22 mil) para cobrir os custos judiciais da vítima.
