Redação 
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Discurso forte:Abilio diz que Brasil vive “maior perseguição política da história”; veja vídeo
Durante discurso no ato Reaja Brasil, realizado na tarde deste domingo (3) na Praça do Choppão, em Cuiabá, o prefeito Abilio Brunini (PL) afirmou que o Brasil atravessa a “maior perseguição política da história”. O evento, promovido por movimentos de direita, teve como foco o apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao utilizar metáforas com personagens de histórias em quadrinhos, o prefeito comparou o atual cenário político brasileiro a uma inversão de valores:
“Nós temos o Coringa no poder, o Batman na prisão, o super-homem de tornozeleira e os inimigos cantando, dizendo que são o respeito e a democracia”, afirmou Abilio diante de centenas de manifestantes.
Embora tenha criticado duramente a atuação do ministro Alexandre de Moraes nos processos contra Bolsonaro e aliados, o prefeito pediu moderação aos apoiadores:
“Não fala mal de careca porque eu também sou. Usem outros adjetivos”, disse, em tom de brincadeira.
Ao reforçar seu posicionamento ideológico, Abilio afirmou que Mato Grosso é um reduto conservador e rejeitou pautas progressistas. “Aqui, em Cuiabá, não tem prefeito do PT, nem vereador do PT. A democracia é o direito da maioria. E aqui a esquerda não se cria”, disse.
Durante sua fala, o prefeito também criticou a adoção da linguagem neutra em materiais oficiais e ambientes escolares, alegando que “o português precisa ser respeitado”.
“Estão querendo ensinar linguagem neutra para as nossas crianças. Mas em Cuiabá, menino é menino e menina é menina. Aqui nós respeitamos a língua portuguesa e a biologia”, declarou.
O evento contou com a presença de diversas autoridades, como os deputados federais Nelson Barbudo (PL) e Coronel Fernanda (PL), os deputados estaduais Gilberto Cattani (PL), Faissal Calil (Cidadania) e Elizeu Nascimento (PL), além da prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), e dos vereadores Dilemário Alencar (União) e Rafael Ranalli (PL).
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