
Debora Cristina da Silva Damasceno viveu um pesadelo ao procurar uma delegacia na Região Serrana do Rio de Janeiro para denunciar agressões do marido e pedir uma medida protetiva. Em vez de receber ajuda, ela foi presa injustamente devido a um erro no sistema judicial.
Segundo informações do RJTV, da TV Globo, ao registrar a ocorrência, os policiais identificaram um mandado de prisão expedido pela Justiça de Minas Gerais em nome de Debora. No entanto, a mulher condenada por tráfico de drogas em Belo Horizonte não possuía o sobrenome “Silva” e tinha outros dados, como CPF e data de nascimento, diferentes dos de Debora. Apesar disso, a vítima foi detida e só foi solta na terça-feira, após passar por audiência de custódia.
“Ninguém espera que vai na delegacia dar uma queixa e sai algemada. Meu chão caiu. Passei um perrengue que não era pra mim. Quero minha casa, quero ver minha mãe, minha avó que está com 82 anos desesperada. Foi apavorante”, declarou Debora ao deixar o presídio.
A Polícia Civil afirmou que cumpriu o mandado que estava no sistema e que continua investigando as agressões sofridas por Debora, além de ter solicitado as medidas protetivas necessárias. Já o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) reconheceu o equívoco e confirmou que o mandado foi expedido erroneamente.