
Uma mulher foi presa nesta quinta-feira (11) em Querência (MT), suspeita de gravar abusos sexuais praticados contra a própria filha, de apenas 5 anos, com a intenção de comercializar os vídeos. A ação faz parte da Operação Lilith, deflagrada pela Polícia Federal (PF).
A suspeita é investigada pelos crimes de estupro de vulnerável e indução à satisfação da lascívia de outrem, previstos no Código Penal, além da produção e armazenamento de imagens de abuso sexual infantil, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Durante a operação, foram apreendidos celulares e outros dispositivos que auxiliarão nas investigações.
A PF reforçou a importância da atenção dos pais e responsáveis em relação à segurança das crianças, tanto em ambientes físicos quanto digitais. Entre as recomendações estão: monitorar o uso de redes sociais e jogos, orientar sobre os riscos online e observar mudanças de comportamento, como isolamento ou sigilo excessivo em relação a dispositivos eletrônicos.
A corporação também esclareceu que, embora a legislação brasileira ainda utilize o termo “pornografia infantil”, a terminologia internacional preferida é “abuso sexual de crianças e adolescentes”, que enfatiza a violência sofrida pelas vítimas.
Denúncias de abuso sexual infantil podem ser feitas pelo Disque 100, pelo Conselho Tutelar ou na Delegacia de Polícia mais próxima.