
Se você ainda torce o nariz para vinhos em lata ou em caixinhas Tetra Pak, talvez seja hora de dar um gole (ou uma chance). Em cidades como Seattle, Portland e San Francisco, essas versões mais leves, práticas e sustentáveis estão ganhando cada vez mais espaço nas prateleiras — e no coração dos consumidores.
A razão? Sustentabilidade é a nova safra. Produzir, transportar e descartar garrafas de vidro tem um custo ambiental alto. Já as latas de alumínio são 100% recicláveis e resfriam rapidinho. Os vinhos em Tetra Pak, por sua vez, pesam quase nada e consomem bem menos energia para serem fabricados. Resultado: menos emissões, menos impacto, mais consciência.
Mas não pense que é só isso. Esses formatos também conversam com o estilo de vida moderno: práticos, ideais para porções individuais, perfeitos para um piquenique no parque ou para quem quer tomar uma taça sem se comprometer com a garrafa inteira.
Claro, ainda há resistências — principalmente dos mais puristas. Mas há que se reconhecer: o vinho pode continuar sendo arte, terroir e história, mesmo sem estar preso a uma garrafa tradicional. E tem mais: os vinhos em lata e caixinha estão cada vez melhores, com opções de rosés, brancos, tintos e até espumantes elaborados com cuidado e técnica.
Aliás, o que mais sai? Nas latas, os rosés e espumantes lideram. Já no Tetra Pak, reinam os blends tintos e brancos para o dia a dia. Nada de rótulos envelhecidos — a proposta aqui é beber jovem, leve e com menos culpa ambiental.
No fim das contas, o que vale é a experiência. E se ela puder ser mais sustentável, por que não? O vinho sempre foi sobre o momento, e talvez o momento agora seja justamente esse: repensar formatos, incluir mais pessoas e cuidar melhor do planeta — taça por taça.
Até a próxima

