Redação 
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NY Fashion Week não mostrou apenas roupas, mas um espelho do nosso Tempo
Amanda Barcala é graduada em Design de Moda, com sólida formação complementar voltada para o aperfeiçoamento técnico e criativo
Eu sou Amanda Barcala,
Sempre fui apaixonada pela maneira com que tecidos e fios conseguem ser projetados em roupas e criações.
Vamos juntas desmistificar esse universo?
O mês de setembro terminou, e com ele também passou a temporada em que a moda deixa de ser apenas roupa para se tornar espelho do mundo: a Fashion Week.
Em um passado distante quando as mídias sociais não eram tão fortes essa coleção só iria influenciar a moda em outros países em 2026, mas a verdade é que agora todos podem viajar ou acompanhar os desfiles sem sair de casa.
O olhar se tornou mais acessível, mas nem por isso a interpretação acompanhou. Quanto mais o tempo passa, mas as tendencias tendem a se dissipar, e trocarem de lugar com o autoconhecimento e as estratégias de imagem. Por isso é tão importante educarmos nosso olhar a interpretar a tendencia que traz frescor ao nosso estilo, mas sem perder a nossa essência.
Mas vamos falar do que vimos nos primeiros desfiles e que vai se permear com que o já conversamos sobre as nossas tendencias de agora e do que virá?
Bem, como eu já venho dizendo pra vocês, os desfiles trouxeram muito mais que tendências, trouxeram visões e
posicionamentos de marca, e do público que as consomem.
A Coach trouxe longos em uma estética urbana e andrógina. Muitos oversized (tamanhos mais largos e maiores), muitas calças bootsy (uma calça que barra parece uma bota), jeans absurdamente…. As estampas muito sóbrias e também patchwork (emenda de tecidos, como nas colchas de retalhos) de estampas super clássicas.
Notava-se até pela musica um clima pesado, quase um manifesto sobre o peso da vida moderna, mas no geral foi
desfile que trouxe referências de comportamentos e estética e eu usaria alguns looks.
Não vou mentir que conhecia a marca mas amei tudooooo!
Toda a estética, as cores, as estampas. Cara eu ameiiiii Descobri que a Monse tem apenas 10 anos e nasceu dos
estilistas da Oscar de la Renta. Sua proposta mistura sensualidade suave com um frescor moderno. Deu aquela vontade de trocar o guarda roupa inteiro por essedesfile. As silhuetas que amo de mulher violão, feminina mas
de uma forma moderna, atual, contemporânea.
Muitos ícones femininos sem ser girly, sexy no ponto. Nossa estou sem palavras pra descrever tudo que senti aqui.
Muita listra, muito bordado, estampas que terminavam em degrade e se transformavam em outras, estampas lenço e tons bem harmônicos que misturam de forma agradável entre quente e frios. Apaixonada!
Esse desfile conseguiu trazer o clássico interessante pra passarela. Ao som de “More then a Woman to me”.
Vimos riscas, listras, preto e branco pontuados por vermelho sangue. Nada de inovação ousada, mas um básico extremamente bem executado, prova de que o clássico também emociona.
Agora descobri que preciso de uma gravata da mesma estampa da camisa.
Ainda há muito para explorar nesta temporada. Na próxima edição vamos falar da nossa PatBo, que admiro profundamente por seu método criativo. Me acompanhe, porque a moda não para e eu quero desmistificá-la com
você
Amanda Barcala é graduada em Design de Moda, com sólida formação complementar voltada para o aperfeiçoamento técnico e criativo
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