Redação 
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Nova tabela do Imposto de Renda 2026 amplia isenção e promete alívio no bolso dos brasileiros; veja
A tabela do Imposto de Renda passará por uma ampla reformulação a partir de 2026, com impacto direto no bolso de milhões de brasileiros. A principal mudança será a ampliação da faixa de isenção, que beneficiará trabalhadores de renda mais baixa e média.
Isenção ampliada
Contribuintes com rendimentos mensais de até R$ 5 mil ficarão isentos do pagamento de Imposto de Renda. Hoje, a faixa de isenção está em torno de dois salários mínimos, o que representa menos da metade do novo teto.
Reduções parciais
Para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350, haverá descontos proporcionais, que diminuem gradualmente até essa faixa. Acima desse valor, as alíquotas permanecem as mesmas já em vigor.
Economia na prática
Simulações divulgadas mostram quanto cada faixa de renda poderá economizar:
- Quem ganha até R$ 5 mil por mês deixará de pagar cerca de R$ 4,3 mil por ano.
- Para rendimentos de R$ 5,5 mil, a economia anual será de aproximadamente R$ 3,3 mil, representando uma redução de 75% no imposto.
- Quem recebe R$ 6 mil mensais terá desconto de 50%, com economia de R$ 2,3 mil ao ano.
- Para rendas de R$ 6,5 mil, o desconto cai para 25%, com alívio de R$ 1,3 mil anuais.
Compensações para altas rendas
Para equilibrar a perda de arrecadação, que pode ultrapassar R$ 25 bilhões já em 2026, o governo incluiu medidas que afetam os mais ricos. Entre elas, estão um imposto mínimo de até 10% sobre rendimentos acima de R$ 50 mil mensais e a tributação de dividendos recebidos acima desse valor.
Quando começa a valer
As mudanças devem começar a impactar os contribuintes já na declaração do Imposto de Renda de 2026, referente aos ganhos de 2025. No entanto, parte da nova tabela será implementada gradualmente, com ajustes a partir de maio de 2025.
Debate e incertezas
A proposta ainda pode passar por ajustes no Congresso e divide opiniões entre economistas. De um lado, há quem veja a medida como um alívio justo para a classe média e trabalhadora. De outro, especialistas alertam para os riscos fiscais caso as compensações sobre altas rendas e dividendos não sejam plenamente implementadas.
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