Computadores, celulares e drones pertencentes à Rede de Trabalho Amazônico foram furtados durante a COP30, em Belém (PA). O material estava no espaço conhecido como “Embaixada dos Povos”, área destinada à atuação de movimentos sociais dentro da conferência climática.
De acordo com representantes da entidade, o furto ocorreu sem que houvesse qualquer ação imediata de segurança ou registro de monitoramento no local. O desaparecimento dos equipamentos comprometeu o trabalho de registro e monitoramento ambiental que vinha sendo realizado pela rede.
Os drones levados, segundo a organização, eram usados para captar imagens e fiscalizar áreas de floresta, o que agrava o prejuízo. Além do valor financeiro, a perda impacta diretamente a continuidade de projetos de pesquisa e documentação ambiental.
O caso gerou indignação entre participantes e trouxe à tona críticas sobre a falta de estrutura e vigilância em áreas destinadas a entidades civis e movimentos sociais. Até o momento, os responsáveis pelos furtos não foram identificados, e a organização da COP30 não se pronunciou oficialmente sobre o episódio.
Especialistas em segurança de grandes eventos afirmam que incidentes desse tipo comprometem a imagem institucional e a credibilidade da conferência, que reúne chefes de Estado, ONGs e delegações de diversos países.
A Rede de Trabalho Amazônico informou que seguirá com suas atividades e pretende solicitar reposição dos equipamentos furtados, além de cobrar das autoridades e da organização do evento providências para reforçar a segurança no local.
