Palmeiras e Flamengo, duas das maiores potências financeiras e esportivas do futebol sul-americano, decidem neste sábado (29) a Copa Libertadores em um confronto marcado por investimentos históricos. Somados, os clubes ultrapassaram a marca de R$ 1 bilhão em contratações apenas nesta temporada, deixando claro o tamanho da ambição para levantar o principal título do continente.
O Palmeiras liderou os gastos no mercado e montou um elenco reforçado em praticamente todas as posições. Entre as principais aquisições de 2025 estão o atacante Vitor Roque, contratado por R$ 154 milhões, e Paulinho, que custou R$ 115 milhões aos cofres alviverdes. Na lista também aparecem nomes como Ramón Sosa (R$ 80 milhões), Facundo Torres (R$ 74 milhões), Andreas Pereira (R$ 63,5 milhões) — protagonista do erro que decidiu a final de 2021 a favor do Verdão — e o goleiro campeão mundial Emiliano Martínez (R$ 44 milhões). No total, o clube investiu mais de R$ 700 milhões em reforços.
Do outro lado, o Flamengo fez sete contratações ao longo da temporada, incluindo o maior investimento da história do clube: Samuel Lino, adquirido por R$ 195,1 milhões. Além dele, chegaram Emerson Royal (R$ 78,6 milhões), Jorge Carrascal (R$ 107,5 milhões), Juninho (R$ 40 milhões), Jorginho (R$ 23,8 milhões) e Danilo (R$ 16,8 milhões), além de Saúl Ñíguez, que veio sem custos de transferência. O gasto total se aproxima de R$ 462 milhões.
A decisão deste sábado coloca frente a frente clubes acostumados às grandes campanhas no torneio. Será a sétima final brasileira da história da Libertadores e a reedição da final de 2021, quando o Palmeiras venceu o Flamengo em Montevidéu com gol de Deyverson na prorrogação. Aquela partida ficou marcada pelo erro de Andreas Pereira, hoje em situação curiosa: ele agora é peça importante do time comandado por Abel Ferreira.
No histórico da competição, ambos possuem três títulos. O Flamengo levantou a taça em 1981, 2019 e 2022. Já o Palmeiras, recordista brasileiro em finais, foi campeão em 1999, 2020 e 2021. O vencedor de 2025 entrará para a história como o primeiro clube brasileiro tetracampeão da América.
