Erika Hilton
A edição mais recente do programa Noblat Blá Blá, comandado pelos jornalistas Ricardo Noblat e Guga Noblat, trouxe à tona os novos embates que marcam o clima político em Brasília. A análise destacou a entrevista de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao Poder360 e o discurso contundente da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.
Durante a entrevista, Eduardo Bolsonaro afirmou acreditar que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria tentando “limpar o caminho” para 2026, deixando Jair Bolsonaro fora da disputa eleitoral, mas buscando herdar seus votos. Em tom mais dramático, o deputado disse que “pior do que isso, só se colocar no paredão e dar um tiro na cabeça”, alegando que essa seria a “vontade” do ministro.
Eduardo também indicou que, caso o pai permaneça inelegível, seu apoio deverá ser transferido ao irmão, Flávio Bolsonaro, frustrando aliados que apostavam em nomes como Tarcísio de Freitas para liderar a direita em 2026.
Erika Hilton contra-ataca e ironiza PL
O programa também repercutiu o discurso inflamado da deputada Erika Hilton, que voltou a criticar duramente o Partido Liberal. Ela rebatizou o PL como “Partido da Papuda Lotada”, fazendo referência aos aliados de Jair Bolsonaro envolvidos em investigações ou já presos, como Alexandre Ramagem, Anderson Torres e Augusto Heleno.
Erika ironizou ainda a fuga de Ramagem, comparando-o a uma “ratazana”, e criticou parlamentares que apresentam atestados médicos para evitar ordens de prisão, mas continuam participando das votações na Câmara.
O debate sobre o impacto dessas declarações ocorre em meio às movimentações dos partidos para 2026 e às pressões que envolvem a possível prisão de Jair Bolsonaro, tema que divide a própria direita e trava a definição de novas lideranças.
