A demanda por serviços de acompanhantes colocou Minas Gerais em posição de destaque no cenário nacional. Segundo levantamento da plataforma Fatal Model, realizado em novembro de 2025, nove municípios mineiros aparecem entre os 50 com maior Índice de Demanda (ID) do país, em um universo composto apenas por cidades com mais de 100 mil habitantes.
O estudo considera tanto a procura pelos serviços quanto o valor médio cobrado por hora. No topo do ranking geral está Marília, no interior de São Paulo, com 656 pontos no ID. Em seguida aparecem Linhares (ES), com 558 pontos; Divinópolis (MG), com 534; Araguaína (TO), com 532; e Governador Valadares (MG), com 521. Em todas essas cidades, o valor médio de uma hora de atendimento é de R$ 250.
Minas Gerais, porém, é o estado com maior presença no ranking. Além de Divinópolis e Governador Valadares, integram a lista os municípios de Ipatinga (510 pontos), Pouso Alegre (488), Patos de Minas (479), Sete Lagoas (427), Montes Claros (376), Uberaba (282) e Juiz de Fora (307).
Na segunda posição entre os estados mais representados aparece São Paulo, com oito cidades — incluindo a líder Marília. O Paraná ocupa o terceiro lugar com seis municípios. Santa Catarina e Goiás têm quatro cidades cada, enquanto o Rio Grande do Sul aparece com três.
No quesito Valor Médio da Hora (VMH), quatro cidades dividem a liderança nacional, todas com preço médio de R$ 300: Barreiras (BA), Luís Eduardo Magalhães (BA), Cascavel (PR) e Foz do Iguaçu (PR). O valor é 20 por cento superior à média predominante entre os municípios listados, que é de R$ 250.
A Bahia se destaca também neste recorte, com três cidades presentes no ranking, incluindo as duas únicas com o maior VMH: Barreiras (432 pontos) e Luís Eduardo Magalhães (385). Vitória da Conquista aparece com 344 pontos. Já no Norte, o Pará figura com Parauapebas (268) e Marabá (229), ambas com valor médio de R$ 250.
Na outra ponta, Campos dos Goytacazes (RJ) registra o menor valor médio do país, R$ 180, sendo o único município abaixo da casa dos R$ 200. Ao todo, 29 cidades da lista praticam VMH de R$ 250, enquanto 16 cobram em média R$ 200.
Metodologia
A plataforma calculou o Índice de Demanda a partir do número de usuários que clicaram para visualizar o telefone das profissionais, dividido pela quantidade de acompanhantes cadastradas em cada cidade durante um mês.
Um dado curioso do levantamento é a ausência de grandes capitais, como São Paulo, entre as cidades com maior índice. Mesmo com alta procura e valores elevados, o grande volume de profissionais cadastradas reduz a relação de demanda por profissional, deslocando as metrópoles das primeiras posições do ranking.
