
Nessa sexta-feira (25/4), quatro policiais do 6º Distrito Policial de Santo André foram presos durante a operação Lactus Atio III, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em parceria com o MPSP.
Uma quadrilha de policiais civis presos em São Paulo usava investigações preliminares para extorquir MCs famosos e influenciadores ligados ao funk. De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), o grupo contava com um “olheiro” que vasculhava redes sociais em busca de alvos — principalmente artistas que promoviam rifas ilegais.
Nessa sexta-feira (25/4), quatro policiais do 6º Distrito Policial de Santo André foram presos durante a operação Lactus Atio III, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em parceria com o MPSP.
A operação é um desdobramento de um inquérito aberto em 2021 para investigar a relação de donos de produtoras de funk com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Na primeira fase da investigação, Lactus Atio I, a apreensão de celulares revelou detalhes do esquema de extorsão, impulsionando a nova etapa.
Segundo o Ministério Público, o chefe dos investigadores do 6º DP, Fábio Marcelo Fava, liderava o esquema. Ele autorizava a abertura de procedimentos investigatórios contra os MCs, usando as informações como instrumento de chantagem. Além disso, Fava teria atuado para encobrir os colegas da quadrilha, disfarçando as extorsões quando questionado por superiores.