Redação 
Redação 
Vídeo mostra rastro de sangue e tortura antes de feminicídio cometido por PM
Imagens que circulam nas redes sociais revelam detalhes chocantes do assassinato de Gabrieli Daniel de Sousa, 31 anos, morta pelo próprio marido, o policial militar Ricker Maximiano de Moraes, 35, na noite de domingo (25), em Cuiabá. No vídeo, o piso da casa onde ocorreu o crime aparece com um rastro de sangue, indicando que a vítima foi arrastada por um cômodo, aparentemente a cozinha, até outra parte da residência.
As cenas reforçam a versão da mãe da vítima, Noeme Daniel, que afirmou que a filha foi submetida a sessões de tortura antes de ser executada a tiros. Segundo ela, Gabrieli apresentava ferimentos profundos nos braços, lesões na cabeça e sinais de facadas. “Ela estava desfigurada. Ele ainda teve a frieza de cortar o cabelo dela”, relatou, durante o velório.
Gabrieli era estudante de enfermagem e, conforme familiares, vivia uma relação marcada por episódios de violência. Uma das linhas de investigação aponta que o feminicídio pode ter sido motivado pela recusa da jovem em testemunhar a favor do acusado em um processo em que ele responde por tentativa de homicídio contra uma adolescente, em 2020.
Apesar das evidências, o policial optou por permanecer em silêncio durante depoimento prestado à polícia na segunda-feira (26), alegando não ter condições emocionais para relatar os fatos. Ricker se entregou horas após o crime e está preso preventivamente no Batalhão de Operações Especiais (Bope), em Cuiabá.
About the Author
