Ana Barros 
É, sobretudo, um dia para desacelerar e lembrar que, antes da ressurreição, houve dor, entrega e redenção.
A Sexta-feira da Paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, é um dos momentos mais solenes da Semana Santa e do calendário cristão. Celebrada na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, a data rememora a crucificação e morte de Jesus Cristo no Calvário, um dos eventos centrais da fé cristã.
É um dia de profundo recolhimento, marcado por orações, jejuns e celebrações litúrgicas especiais, como a tradicional encenação da Via Sacra, que revive os últimos passos de Jesus até a cruz. As igrejas não celebram missas, mas realizam cerimônias com leitura da Paixão, adoração da cruz e comunhão.
A Sexta-feira da Paixão representa o sacrifício máximo de Cristo pela salvação da humanidade, sendo também um chamado à reflexão sobre o amor ao próximo, a renúncia, o perdão e a esperança da vida eterna.
No Brasil, além do caráter religioso, a data também tem forte presença cultural: muitas pessoas evitam o consumo de carne vermelha, substituindo por peixe, e participam de procissões, teatros religiosos e outras manifestações de fé que misturam religiosidade e tradição popular.
É, sobretudo, um dia para desacelerar e lembrar que, antes da ressurreição, houve dor, entrega e redenção.
