
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), esteve em Brasília na noite desta quarta-feira (10) e participou de uma vigília em frente à residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Condomínio Solar de Brasília, no Lago Sul. O ato ocorreu enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) julgava Bolsonaro e outros sete réus acusados de tentar articular um golpe de Estado após as eleições de 2022.
Durante o evento, Abilio declarou que sua presença tinha como objetivo expressar solidariedade ao ex-presidente. “Estive nesta noite em oração pelo Brasil e pela vida do nosso país. O senhor Deus não se agrada com a injustiça, mas a injustiça é praticada por aqueles que se afastam de Deus. Quero dizer para ele seguir firme e perseverante. Que as nossas orações lhe sirvam de consolo, que o nosso apoio lhe sirva de afago, que o nosso abraço chegue até ele”, discursou o prefeito.
Vestidos de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel, apoiadores acompanharam o ato em frente à residência de Bolsonaro.
No julgamento, os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação de Bolsonaro e dos demais acusados, enquanto Luiz Fux divergiu e defendeu a anulação do processo. Até o momento, o placar está 2 a 1 pela condenação.
A análise do caso segue nesta quinta-feira (11), com o voto da ministra Cármen Lúcia, e deve ser concluída na sexta-feira (12), com a manifestação do ministro Cristiano Zanin. Além de Bolsonaro, são réus o deputado federal e ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem (PL); o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres; o ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid; o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.