
A denúncia por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito apresentada pelo Ministério Público do Paraná contra o advogado Amauri Monge, atual secretário de Educação de Cuiabá, provocou forte repercussão política e pode culminar em sua saída do cargo. O MP pediu e obteve o bloqueio de quase R$ 1 milhão em bens do secretário, o que acendeu o alerta dentro da gestão municipal.
Apesar da gravidade da acusação, o prefeito Abílio Brunini (PL) saiu em defesa de Amauri, alegando que ainda não há condenação e que o secretário terá a chance de provar sua inocência no curso do processo. “Todos têm direito à ampla defesa”, teria dito o prefeito a interlocutores próximos.
Ainda assim, a permanência de Amauri à frente da Secretaria de Educação se tornou incerta. A denúncia abala sua imagem pública e gerou forte repercussão negativa entre servidores da pasta, além de pressões nos bastidores políticos. Nos corredores do Palácio Alencastro, já se discute a possibilidade de que o próprio secretário venha a pedir exoneração nos próximos dias, para tentar minimizar o desgaste da gestão.
Substituição descartada
Cotado anteriormente para comandar a Educação, o vereador Daniel Monteiro (Republicanos) voltou a ser lembrado como possível nome para a vaga. No entanto, ele mesmo tratou de descartar essa possibilidade. Em pronunciamento público, Daniel afirmou que já havia recusado o convite de Abílio para integrar o Executivo e que pretende continuar seu mandato na Câmara Municipal.
Com a recusa de Daniel, a eventual saída de Amauri Monge ainda deixaria em aberto o futuro comando da pasta, uma das mais sensíveis da administração municipal.
Com inf RD News