
As ações da Netflix encerraram a sexta-feira (3) em queda de 0,79%, cotadas a US$ 1.153,32, pressionadas pelo movimento de boicote ao serviço de streaming que ganhou força nesta semana. No acumulado dos últimos cinco dias, os papéis recuaram 4,19%.
O principal fator para a onda de críticas foi o endosso de Elon Musk, que em publicações na rede social X associou a empresa à “agenda woke transgênera” e pediu aos seguidores que “cancelem a Netflix pela saúde de suas crianças”. O bilionário também compartilhou conteúdos que acusam a companhia de discriminar pessoas brancas, em referência às políticas de diversidade adotadas pela plataforma.
Além disso, a empresa se tornou alvo de novas polêmicas após Hamish Steele, criador da série Guardiões da Mansão do Terror, ser acusado de ter feito comentários considerados desrespeitosos sobre o ativista conservador Charlie Kirk, assassinado em 10 de setembro nos Estados Unidos.
O episódio intensificou a pressão sobre a Netflix, que já vinha enfrentando resistência de parte do público por seu posicionamento em torno de pautas sociais e de inclusão. No mercado financeiro, analistas avaliam que a reação negativa pode seguir impactando a companhia, ainda que especialistas ponderem que movimentos de boicote tendem a ter efeitos de curto prazo.