
Antes da popularização dos bebês reborn, outro segmento de réplicas humanas já movimentava cifras altas: o mercado de bonecas e bonecos realistas para uso sexual. Agora, impulsionado por novas tecnologias, esse setor volta a ganhar atenção, com modelos ainda mais sofisticados e personalizáveis.
A norte-americana RealDoll, fundada no final dos anos 1990, é uma das marcas mais conhecidas nesse nicho. Suas réplicas de corpos humanos, disponíveis nas versões masculina e feminina, podem custar até US$ 8.999,99 — aproximadamente R$ 51 mil. Os bonecos são feitos de silicone de grau médico, olhos de vidro e genitálias removíveis.
Os clientes podem escolher entre diferentes biotipos pré-montados — com nomes como Harmony, Tanya, Lucas e Michael — ou personalizar aspectos como tom de pele, quantidade de pelos pubianos e formato dos genitais.
Além da aparência, a interação também evoluiu. A RealDoll anunciou para agosto deste ano a chegada de um upgrade com inteligência artificial (IA). Com a tecnologia, as bonecas poderão reconhecer a intensidade do toque e responder com reações programadas, ampliando as possibilidades de experiência sensorial e afetiva para os usuários.
O setor de brinquedos sexuais se moderniza e, mais do que produtos, passa a oferecer réplicas humanizadas, conectadas e sob medida para cada comprador.