
O bitcoin, principal criptomoeda do mundo, atingiu um novo recorde histórico neste domingo (5), ao ultrapassar a marca de US$ 125 mil. A cotação representa cerca de R$ 668 mil, considerando o câmbio atual.
Por volta das 6h (horário de Brasília), o bitcoin registrava uma valorização de 1,9% nas últimas 24 horas. Horas depois, parte do ganho foi reduzido, e o avanço ficou em torno de 0,8%. Ainda assim, a moeda digital consolidou mais uma máxima em sua trajetória recente.
O último recorde havia sido registrado em agosto, quando o bitcoin chegou a US$ 124,2 mil. Desde o fim de setembro, a criptomoeda vinha mostrando forte tendência de alta, rompendo sucessivos patamares acima dos US$ 120 mil.
Fatores que impulsionaram a alta
Especialistas atribuem a nova disparada a um conjunto de fatores macroeconômicos. Entre eles, o impasse em torno do possível “shutdown” do governo dos Estados Unidos, que gerou incerteza e levou investidores a buscar alternativas fora dos títulos públicos americanos.
Além disso, o ambiente de juros mais baixos e expectativas de inflação controlada aumentaram o apetite por ativos de maior risco, como o bitcoin e outras criptomoedas.
Analistas acreditam que o movimento de valorização pode continuar ao longo das próximas semanas, com projeções que apontam para a possibilidade de o bitcoin superar os US$ 130 mil ainda em outubro.
Volatilidade e cautela
Apesar do otimismo, especialistas lembram que o mercado de criptomoedas segue altamente volátil. As oscilações bruscas de preço fazem com que o investimento nesse tipo de ativo exija cautela e boa gestão de risco.
A recomendação é que os investidores mantenham apenas uma pequena parcela do portfólio em criptoativos — entre 1% e 10% —, equilibrando o potencial de ganhos com a segurança financeira.