
As buscas pela brasileira Juliana Marins, de 24 anos, que caiu de um penhasco durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, foram temporariamente interrompidas na noite deste sábado (21), devido às condições climáticas adversas. A jovem, natural de Niterói (RJ), está desaparecida desde a madrugada de sexta-feira (20), quando sofreu o acidente.
De acordo com a família, a neblina intensa, o terreno escorregadio e a falta de visibilidade impediram que os socorristas chegassem até o local onde Juliana está. A jovem despencou cerca de 300 metros de uma encosta e, desde então, não consegue se levantar, apresentando apenas alguns movimentos nos braços e reações ao olhar.
Informações iniciais apontaram que equipes de resgate haviam conseguido alcançar Juliana, levando água e comida. No entanto, a irmã da vítima, Mariana Marins, desmentiu a informação, afirmando que os vídeos que mostravam o suposto resgate eram forjados e que, na realidade, nenhum socorrista havia conseguido chegar até ela.
A família tem insistido junto às autoridades locais e ao Itamaraty para que seja enviado um helicóptero para a realização do resgate. Segundo Mariana, essa seria a única alternativa viável diante das dificuldades de acesso terrestre.
O Itamaraty informou que acompanha a situação por meio da Embaixada do Brasil em Jacarta, capital da Indonésia, e que mantém contato com as autoridades locais responsáveis pela operação de resgate.
Juliana está na Ásia desde fevereiro, realizando uma viagem por diversos países, como Vietnã, Tailândia e Filipinas. Ela é profissional de pole dance e costuma compartilhar sua rotina nas redes sociais.
Enquanto as condições climáticas não melhoram, a família segue apreensiva e na expectativa de que o resgate aéreo seja realizado com urgência, pois o estado de saúde de Juliana após tantas horas de exposição ainda é desconhecido.