
Um levantamento publicado no jornal Heart aponta que o uso de cannabis está diretamente associado ao aumento significativo de doenças cardiovasculares. A análise, baseada em 24 estudos internacionais com dados de cerca de 200 milhões de pessoas, revela que usuários da droga têm até duas vezes mais risco de morrer por problemas cardíacos.
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O uso da maconha pode representar um risco muito maior à saúde do coração do que se imaginava. É o que revela uma revisão de 24 estudos científicos publicada na prestigiada revista Heart. De acordo com os pesquisadores, pessoas que usam cannabis têm:
- 2 vezes mais risco de morte por doenças cardíacas
- 29% mais chances de sofrer síndrome coronariana aguda
- 20% mais risco de sofrer um derrame
A pesquisa levou em conta dados coletados entre 2016 e 2023, abrangendo aproximadamente 200 milhões de pessoas, majoritariamente com idades entre 19 e 59 anos. Embora o estudo não tenha medido a frequência do uso, levantamentos paralelos indicam que usuários diários de cannabis podem ter até 42% mais risco de sofrer um AVC em comparação a não usuários.
O alerta surge em um momento sensível: nos Estados Unidos, 24 estados já legalizaram o uso recreativo da maconha, e a substância pode ser reclassificada pela agência antidrogas americana (DEA). No Brasil, o uso da droga ainda é ilegal, embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha recentemente fixado em 40 gramas o limite para diferenciar usuários de traficantes.
Segundo os autores, o impacto do uso de cannabis sobre a saúde pública exige uma abordagem semelhante à aplicada ao cigarro: não criminalizar, mas desencorajar o consumo, com base em evidências científicas e campanhas educativas.