Clima Tenso no Rock Nacional: Roger Moreira rebate críticas de Nasi, do Ira!

“Se ele quer ter a opinião respeitada, respeite a opinião de quem não ‘pensa’ como ele. Típico. A culpa é do Bolsonaro. Ou minha!”

O embate entre Roger Moreira, vocalista do Ultraje a Rigor, e Nasi, líder da banda Ira!, ganhou novos capítulos após declarações polêmicas feitas por Nasi em entrevista à Billboard Brasil. Durante a conversa, o cantor mencionou o nome de Roger ao comentar o cancelamento de shows no Sul do país, alfinetando diretamente o colega de profissão.

Ao falar sobre a repercussão negativa de um show do Ira! em Contagem (MG), onde discutiu com parte do público identificado como bolsonarista, Nasi provocou:

“Tem outras bandas. Vão curtir Ultraje a Rigor. Eu tenho 50 shows até o final do ano. O Ultraje tem seis. Por que eles não vão encher o saco dos contratantes para contratar esses p…?”

A resposta de Roger veio rápida, com uma dose de ironia. No X (antigo Twitter), o vocalista do Ultraje rebateu:

“Na verdade, 46. Na verdade mesmo, não tem nem esses 46. E engraçado estar preocupado com minha agenda. Meu fã. Toda hora me citando.”

Roger continuou com mais alfinetadas:

“Sim, façam isso. Sigam esse outro conselho também. Serão todos bem-vindos. A propósito, já estão fazendo isso. Tentando contratar estes ‘porras’ aqui.”

O líder do Ultraje também relembrou uma ameaça feita por Nasi em um podcast, em agosto de 2023:

“Não se meta comigo. Não fale sobre mim. Não faça piada. Porque senão eu vou quebrar a tua cara.”

Sobre a fala, Roger comentou:

“Ameaçar ‘quebrar a minha cara’ só prova que lhe falta cérebro para argumentar. Aliás, faltam até fatos. Falta conhecimento de história. Falta humanidade e empatia.”

Encerrando a troca de farpas, Roger ironizou:

“Se ele quer ter a opinião respeitada, respeite a opinião de quem não ‘pensa’ como ele. Típico. A culpa é do Bolsonaro. Ou minha!”

A briga entre os roqueiros reforça a tensão que há tempos divide nomes da música brasileira — não só por divergências ideológicas, mas também por questões de ego e protagonismo no cenário cultural.