A imagem que correu o país mostrando o rosto desfigurado de uma mulher supostamente ligada ao Comando Vermelho (CV) ganhou um novo capítulo. A jovem, conhecida pelos apelidos “Penélope” e “Japinha”, pode não estar entre os mortos da megaoperação deflagrada nas comunidades da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro.
Em áudios obtidos pela coluna Na Mira, policiais que participaram da ação afirmam que o corpo encontrado com roupa camuflada e colete tático não é da “Japinha do CV”. Segundo as informações, o cadáver seria de um homem, cuja identidade ainda não foi revelada oficialmente.
Outro ponto que reforça as dúvidas é a lista divulgada após o confronto: entre os 115 mortos identificados, não há nenhuma mulher. A ausência do nome de Penélope entre os corpos reconhecidos aumenta o mistério em torno de seu verdadeiro destino.
Antes da operação, uma foto amplamente divulgada nas redes mostrava a criminosa empunhando um fuzil e usando uniforme de guerra, imagem que ajudou a alimentar o mito em torno da figura feminina dentro da facção. Agora, com a incerteza sobre sua morte, cresce a especulação sobre o paradeiro da mulher que se tornou símbolo do poder e da ousadia do CV.
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