Redação 
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Delegado afirma que assassinato de ex-jogador foi planejado por amigo
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá investiga um crime brutal que chocou a capital na noite desta quinta-feira (10). O ex-atleta de vôlei Everton Fagundes Pereira da Conceição, de 45 anos, foi morto com pelo menos três tiros dentro de uma caminhonete Amarok, na região do bairro Bom Clima. O autor do crime é o empresário do ramo de mecânica Idirley Alves Pacheco, que está foragido.
Segundo o delegado Rogério Gomes Rocha, a execução foi premeditada. Everton teria sido atraído por Idirley sob o pretexto de ajudá-lo com o transporte do veículo. “Ele pediu que a vítima levasse a caminhonete para um local determinado, como se fosse um favor. Durante o percurso, Idirley sacou a arma e passou a ameaçá-lo dentro do próprio carro”, afirmou o delegado.
A investigação aponta que o empresário teria se dirigido para o banco de trás do veículo e, sob a mira da arma, forçado Everton a continuar dirigindo. Ainda durante o trajeto, ele disparou contra a vítima, que mesmo baleada continuou ao volante até colidir com uma F350.
Uma viatura da Polícia Militar que patrulhava a área se deparou com a cena segundos após a colisão. Ao se aproximar da Amarok, os policiais constataram que o motorista havia sido alvejado na cabeça. O Samu foi acionado, mas apenas pôde confirmar o óbito.
Testemunha ocular do crime, o motorista da F350 relatou à polícia que viu o momento em que um homem atirou contra o condutor da Amarok e, em seguida, pulou do veículo em movimento, fugindo em outro carro.
Na delegacia, uma mulher se apresentou relatando que seu ex-marido, Idirley Alves Pacheco, havia sequestrado Everton. A polícia trabalha com a hipótese de motivação passional: o empresário estaria tomado por ciúmes e desconfiava que a vítima estivesse se relacionando com sua ex-esposa, da qual está separado há cerca de seis meses.
Idirley está sendo procurado e já é considerado foragido. A Polícia Civil pede a colaboração da população com informações que possam levar ao paradeiro do autor. O caso segue sob investigação da DHPP.
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