Redação 
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Denunciado: Dono da Quebrada é acusado de jogos de azar, tráfico e lavagem de dinheiro
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apresentou denúncia contra Sebastião Lauze Queiroz de Amorim, conhecido como “Dono da Quebrada”, e outras 14 pessoas. O grupo é acusado de integrar uma rede criminosa ligada a uma facção, alvo da Operação Ludus Sordidus.
Entre os crimes atribuídos estão organização criminosa, exploração ilegal de jogos, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Sebastião, que presidia um time de futebol amador em Cuiabá, teria usado a posição social como fachada para movimentar apostas clandestinas, golpes virtuais, tráfico e transações financeiras ilícitas. Ele foi preso pela última vez em 8 de setembro.
Foram denunciados também Ozia Rodrigues, Dainey Aparecido da Costa, Renan Curvo da Costa, Paulo Augusto e Silva Dias, Eduardo Henrique Nascimento dos Santos, Jheine Rodrigues Pinheiro, Elizângela Ferreira da Silva Visdomino, Ronaldo Queiroz de Amorim Júnior, Ronaldo Queiroz de Amorim, Lorrainy Waleska Amorim dos Santos, Pamela Cristina Tamarossi Bastos, Rafael Aparecido Queiroz de Amorim Veiga, William Angelo de Freitas e Weberton Pedro da Silva.
Operação Ludus Sordidus
Deflagrada em 21 de agosto, a operação cumpriu 38 ordens judiciais, incluindo 10 prisões preventivas, 8 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de imóveis e bloqueio de contas que somam mais de R$ 13,3 milhões. As ações ocorreram em Cuiabá, Várzea Grande e Nova Odessa (SP).
De acordo com a investigação, o grupo mantinha influência sobre regiões chamadas de “quebradas”, impondo regras e garantindo participação nos lucros das atividades ilícitas. Só com a plataforma de apostas, Sebastião recebia 10% de todo o faturamento, além de repasses provenientes do tráfico e de estelionatos online.
A apuração começou em dezembro de 2023, quando uma reunião comunitária no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá, foi interrompida por faccionados. Moradores foram ameaçados numa demonstração de força ligada a interesses políticos de um dos investigados.
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