 
        A despedida do policial civil Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, lotado na 39ª DP (Pavuna), comoveu familiares, colegas e integrantes das corporações de segurança na tarde desta quarta-feira (29), no Cemitério Memorial do Rio, em Cordovil.
Antes de sair para a operação, Rodrigo havia dito à mãe, Débora Velloso Cabral: “Mamãe, te amo. Volto em breve.” Pouco depois, ela recebeu a notícia da morte do filho. “Meu coração apertou quando disseram que um policial tinha morrido. Quando apareceu o nome dele, entrei em desespero”, relatou Débora.
Rodrigo tinha ingressado recentemente na corporação, com apenas 40 dias de serviço, e foi morto durante uma megaoperação realizada nesta terça-feira nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar, com o objetivo de conter o avanço do Comando Vermelho e prender lideranças do tráfico. O policial foi atingido por um tiro na nuca.
O velório reuniu pelo menos 150 pessoas, entre familiares, colegas policiais e membros das corporações militar e civil, além de comandantes que prestaram homenagem ao agente. Durante a cerimônia, um helicóptero lançou pétalas sobre o cemitério, em sinal de respeito e luto.

 
         
                             
                             
         
                             
                             
         
        