A paquistanesa Maya Petite, de 25 anos, abandonou o curso de medicina há seis anos e se mudou para o Reino Unido, onde construiu uma carreira fora do comum — e extremamente lucrativa. Atuando como cam girl, ela se especializou em um nicho que valoriza mulheres com o corpo “ao natural”, sem depilação e longe dos padrões de beleza tradicionais.
O resultado financeiro impressiona: segundo Maya, ela já faturou o equivalente a R$ 2,2 milhões apenas exibindo suas axilas peludas diante das câmeras. A jovem continuou trabalhando até mesmo durante a gravidez, em 2023, e afirma que o segredo do sucesso é justamente a autenticidade.

Apesar da popularidade e do retorno financeiro, Maya enfrenta fortes críticas e preconceitos, especialmente de pessoas que consideram os pelos femininos “repulsivos”.
Em entrevista ao tabloide britânico Daily Star, ela comentou o lançamento recente de Kim Kardashian — uma linha de calcinhas fio-dental com “pelos pubianos” artificiais.
“O fato de alguém preferir comprar uma calcinha peluda em vez de deixar os próprios pelos crescerem é surreal”, afirmou. “Quem tem pelos de verdade sabe que eles são muito mais do que aqueles pedacinhos de plástico na calcinha da Kim.”

Para Maya, o sucesso do produto de Kardashian apenas reforça como a sociedade ainda trata os pelos femininos como tabu. Mesmo assim, ela acredita que o lançamento pode, de alguma forma, abrir espaço para uma visão mais natural do corpo. “Espero que as pessoas percebam que ter pelos é algo normal”, concluiu.
