
O ex-BBB e arquiteto Felipe Prior foi absolvido pela Justiça de São Paulo da acusação de estupro feita por uma mulher que afirmou ter sido violentada durante os Jogos Universitários de 2018. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (27), com base na falta de provas suficientes para uma condenação.
A denúncia apontava que Prior teria sido agressivo e forçado a vítima a manter relações sexuais. O caso tramitou sob sigilo e foi julgado por um juiz criminal da capital paulista, que considerou que não havia elementos robustos para confirmar a versão da acusadora. A defesa de Felipe Prior afirmou que a decisão demonstra o compromisso do Judiciário com a imparcialidade e reforçou que ele sempre negou todas as acusações.
Apesar da absolvição nesse episódio, Felipe Prior ainda responde por outros três processos relacionados a crimes sexuais. Em dois deles, ele já foi condenado:
- Em um caso ocorrido em 2014, após uma festa universitária, ele foi condenado inicialmente a seis anos de prisão em regime semiaberto. Posteriormente, a pena foi aumentada para oito anos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A defesa recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o processo ainda está em análise.
- Em outro caso, ocorrido durante o carnaval de 2015 em Votuporanga (SP), Prior também foi condenado a seis anos de prisão em primeira instância. A defesa também recorre dessa sentença.
Há ainda um terceiro caso em tramitação, no qual o ex-BBB é investigado, mas ainda não foi julgado.
As acusações contra Felipe Prior vieram à tona em 2020, em meio ao movimento #MeToo, e geraram grande repercussão nacional. Desde então, ele passou a responder às denúncias na Justiça, sempre mantendo a versão de que os encontros foram consensuais.
A defesa da vítima não se manifestou publicamente sobre a absolvição. O Ministério Público ainda pode recorrer da decisão.