
Foto: Instagram/Vivian Jenna Wilson
Vivian Jenna Wilson, 21 anos, filha transsexual do bilionário Elon Musk, fez sua estreia como modelo na New York Fashion Week na última sexta-feira (12), em Manhattan. Ela participou do desfile da marca Alexis Bittar, na apresentação intitulada “Miss Estados Unidos 1991”, onde encarnou a personagem Miss Carolina do Sul.
Usando um vestido vermelho cintilante de mangas curtas, Vivian desfilou com confiança, complementando o visual com brincos dourados grandes, bracelete prateado e uma clutch — bolsa pequena comumente usada em eventos de gala.
Além da estreia nas passarelas, Vivian também tem explorado a cena artística como drag queen. Recentemente, se apresentou em Los Angeles na boate The Bellwether, performando a música “Wasted Love”, do artista JJ. Na ocasião, usava uma roupa preta justa, que lembrava couro ou vinil, e uma peruca loira platinada, lisa e longa.
A jovem, que é filha de Elon Musk com a escritora Justine Wilson, mantém um relacionamento distante com o pai. Em 2022, ao completar 18 anos, entrou com um pedido na Justiça de Los Angeles para alterar legalmente seu nome para Vivian Jenna Wilson — adotando o sobrenome da mãe. Na ocasião, Vivian declarou que não queria mais “estar relacionada com seu pai biológico de nenhuma forma”.
Elon Musk já foi alvo de críticas por suas declarações públicas sobre identidade de gênero. Em dezembro de 2020, o empresário publicou um tweet — depois deletado — que ironizava o uso de pronomes, gerando reações negativas. Na publicação, comparava o uso de pronomes ao ato de “opressão”, em tom sarcástico. Em resposta às críticas, Musk disse: “Eu absolutamente apoio trans, mas todos esses pronomes são um pesadelo estético”.
Apesar das controvérsias, Musk também destacou que a Tesla, empresa que dirige, mantém uma classificação de 100% da Campanha de Direitos Humanos como um dos “Melhores lugares para trabalhar para a igualdade LGBTQ+” — reconhecimento que a companhia sustenta até hoje.
Vivian, por sua vez, segue trilhando seu próprio caminho no mundo da arte e da moda, distante da figura polêmica do pai, mas cada vez mais presente nas discussões sobre visibilidade trans e representatividade.