
Nesta segunda-feira, dia 14 de abril, inicia-se uma grande ação de combate ao mosquito Aedes aegypti em Várzea Grande, por meio da nebulização espacial ultra baixo volume (UBV), mais conhecido como carro fumacê. A medida será implementada nos 46 bairros do município que apresentam os maiores índices de infestação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.
A secretária municipal de Saúde de Várzea Grande (SMS/VG), Deisi Bocalon, destacou que, embora o município já venha realizando ações de prevenção e combate desde janeiro deste ano, a utilização do fumacê é essencial para intensificar as estratégias e “zerar o contágio” no município.
A ação, que segue uma recomendação do Ministério da Saúde, conta com o apoio do governo do Estado, que disponibilizou três carros para o serviço. O objetivo da operação é reduzir a população de mosquitos adultos infectados, interromper a cadeia de transmissão e diminuir os casos das doenças, aliviando, assim, a alta demanda nas unidades de saúde.
Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde faz um alerta à população sobre a importância da participação ativa no combate ao mosquito, enfatizando que o trabalho começa dentro de casa. A eliminação de criadouros é fundamental para a eficácia da ação.
Ação Programada
A operação de fumacê será realizada em três ciclos de pulverização. O primeiro ciclo ocorrerá entre os dias 14 e 17 de abril, o segundo ciclo de 18 a 21 de abril, e o terceiro de 22 a 24 de abril. Durante esse período, três carros fumacê atuarão simultaneamente, passando por diferentes bairros a cada dia, nos seguintes horários: pela manhã, das 5h às 9h, e à tarde, das 16h30 às 19h. Ao todo, serão percorridos mais de 2.300 quarteirões, com uma cobertura média de 65.156 imóveis.
José Carlos Valadares, Superintendente de Vigilância em Saúde, reforçou a importância da colaboração da população. Ele orientou que, quando os carros fumacê passarem, as pessoas devem deixar portas e janelas abertas, proteger seus animais de estimação em ambientes seguros e cobrir alimentos. Além disso, Valadares destacou a necessidade de eliminar criadouros de mosquitos, como recipientes com água parada, para garantir o sucesso da ação.
Com a participação ativa de todos, a expectativa é reduzir os índices de infecção e garantir a saúde da população de Várzea Grande.