
Um crime brutal chocou moradores do Morro de São Carlos, na região central do Rio de Janeiro, nesta semana. Thiago Lourenço Morgado, de 36 anos, foi assassinado, esquartejado e teve partes do corpo cozidas e trituradas no liquidificador por Bruno Guimarães da Cunha Chagas, com quem dividia casa e trabalho em uma padaria. O crime ocorreu no domingo (13), mas só foi descoberto na quarta-feira (16), quando a irmã da vítima, preocupada com o desaparecimento, encontrou os restos mortais na geladeira do imóvel.
De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Bruno confessou ter esfaqueado Thiago após uma discussão cuja motivação ainda é investigada. Depois do crime, ele esquartejou o corpo, cozinhou parte dos restos e usou o liquidificador para triturar outras, com a intenção de descartar tudo pelo vaso sanitário. Ele foi preso em flagrante.

A descoberta foi feita por Jansilaine Machado Morgado, irmã de Thiago. Desconfiada após ser avisada por colegas de trabalho do sumiço do irmão, ela foi até a casa onde ele morava. Com ajuda de vizinhos, encontrou o imóvel e foi recebida por Bruno, que tentou impedi-la de entrar, alegando que Thiago havia se mudado. Ao notar que as roupas do irmão continuavam no local e sentir forte cheiro de produtos de limpeza, insistiu em ver a geladeira — onde encontrou partes do corpo.

Thiago, natural de Belo Horizonte (MG), havia se mudado para o Rio em 2019 em busca de oportunidades. Antes de se estabelecer na capital fluminense, viveu por um período com uma das irmãs em Macaé. Atuava como gerente de padaria e conheceu Bruno no trabalho. A amizade levou os dois a dividirem a moradia.

Bruno Guimarães foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A investigação continua para apurar detalhes da motivação do crime e se houve premeditação.