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As medidas visam garantir o avanço do processo sem obstruções por parte dos investigados.
Os vereadores de Cuiabá, Sargento Joelson (PSB) e Chico 2000 (PL), investigados na Operação Perfídia, foram alvos de medidas cautelares impostas pela Justiça em meio à apuração de um esquema de propina ligado à empresa HB Construções — responsável pela obra do Contorno Leste.
Embora não tenham sido presos, os parlamentares estão proibidos de exercer funções públicas e enfrentam diversas restrições para evitar qualquer interferência nas investigações em andamento. As medidas visam garantir o avanço do processo sem obstruções por parte dos investigados.
As principais medidas impostas pela Justiça incluem:
- Afastamento do cargo público: Ambos estão suspensos do exercício do mandato por pelo menos 180 dias, prazo que pode ser prorrogado conforme o andamento do processo.
- Obrigação de se apresentar à Justiça: Devem comparecer periodicamente para confirmar que estão à disposição das autoridades.
- Acesso restrito: Estão impedidos de entrar nas dependências da Câmara de Cuiabá, em qualquer obra da empresa investigada e em locais ligados à HB Construções.
- Proibição de contato com envolvidos: Não podem manter comunicação com testemunhas, servidores, ex-funcionários ou representantes da empresa.
- Deslocamento limitado: Não podem deixar a Comarca de Cuiabá sem autorização judicial.
- Proibição de viagens internacionais: Tiveram os passaportes recolhidos e estão proibidos de sair do país.
As suspeitas recaem sobre um suposto repasse de R$ 250 mil em troca de apoio político à aprovação de um projeto que permitiu o parcelamento de débitos da Prefeitura com a HB Construções, destravando os pagamentos e permitindo a continuidade das obras do Contorno Leste.
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