José Riva: “minha filha foi ameaçada de morte pela esposa do meu irmão”

O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), José Riva, se manifestou nesta terça-feira (13) em defesa da filha, a deputada estadual Janaina Riva (MDB), após declarações polêmicas do irmão e ex-prefeito de Juara, Priminho Riva. Em áudio compartilhado em grupos de mensagens, José Riva negou categoricamente que a filha tenha participado de esquema de caixa dois na campanha de 2014 e acusou a cunhada — atual esposa de Priminho — de ameaças graves e extorsão contra membros da família.

Segundo o ex-deputado, a esposa de Priminho tem feito ameaças de morte contra Janaina e outros familiares, o que o levou a procurar a Justiça para garantir a segurança da filha. “Sua esposa ameaça matar sua filha, minha filha, e você tem coragem de me contar isso. Ainda lhe perguntei se falou isso aos seus filhos. E você me disse que não”, afirmou Riva, visivelmente abalado no áudio.

Ele também responsabilizou o relacionamento de Priminho com a atual esposa pelo afastamento entre os irmãos e destacou que o cunhado se distanciou de toda a família. “Você tinha uma família linda e largou tudo isso para ter uma nova vida. Essa nova vida veio com bônus e ônus”, pontuou.

José Riva ainda acusou a cunhada de tentar extorquir a família. “Como já disse na delegacia, não posso manter um relacionamento baseado em chantagem e extorsões. Tenho um compromisso com a verdade e com a justiça, e a justiça vai definir essa questão. Basta consultar o CPF da sua esposa. Não tem débito na Receita Federal nem na PGFN.”

O ex-presidente da AL encerrou o áudio com um desabafo emocionado sobre o rompimento familiar. “Minha tristeza é grande em vê-lo nessa situação. Quero reiterar o convite para você morar na minha casa, onde eu ia cuidar de você até o fim de nossas vidas. Pena que tenha acreditado nas mentiras da sua esposa.”

O conflito familiar veio à tona após a divulgação de um vídeo gravado por Priminho Riva, em que ele acusa a deputada Janaina Riva de ter cometido crime eleitoral em 2014, utilizando a conta bancária da própria esposa para suposto caixa dois. A parlamentar rebateu as acusações e afirmou que suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.