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Na última quinta-feira (22), um caso grave envolvendo uma jovem de 19 anos, chamada Estelle, voltou a circular pelas redes sociais, provocando indignação e preocupação. Em 2018, Estelle sofreu uma reação alérgica severa após usar uma tinta de cabelo adquirida em um mercado perto de sua casa em Paris, na França, que a deixou com o rosto desfigurado e dificuldades respiratórias.
De acordo com relatos da jovem, o rótulo do produto indicava que ele deveria permanecer no cabelo por até 48 horas. Por precaução, Estelle optou por um teste inicial de 30 minutos, mas mesmo assim, ao acordar no dia seguinte, seu rosto estava completamente deformado, com os olhos quase fechados. “Parecia que eu tinha uma lâmpada no lugar da cabeça”, recordou ela. O inchaço também atingiu sua língua, o que a levou a procurar atendimento médico urgente. No hospital, recebeu uma injeção de adrenalina e foi internada como medida de precaução.
Médicos suspeitam que a causa da grave reação tenha sido a parafenilenodiamina (PPD), substância presente em tintas de cabelo escuras, hena e alguns tipos de maquiagem. Essa alergia pode desencadear sintomas graves, como inchaço facial e dificuldades respiratórias.
Nas redes sociais, o caso repercutiu amplamente, com muitos usuários compartilhando experiências semelhantes. “Fiquei exatamente assim quando pintei meu cabelo, só melhorei após medicação e injeção”, relatou uma internauta. Outra comentou: “Minha mãe fica assim toda vez que pinta o cabelo, independente da tinta”. Um terceiro testemunho contou que teve uma reação grave após usar uma tinta cujo nome começa com a letra B, apresentando coceira, inchaço e hematomas.
Este episódio serve de alerta para os riscos de alergias associadas a tintas capilares e reforça a importância de testes prévios e do cuidado na escolha dos produtos usados na pele e no cabelo.