
Durante sua visita a Nova York para a Assembleia Geral da ONU, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais do Brasil, Alexandre Padilha, enfrenta restrições significativas à sua circulação impostas pelo governo dos Estados Unidos.
De acordo com as medidas, Padilha só poderá se deslocar dentro de um raio de cinco quarteirões ao redor do hotel onde está hospedado, localizado na região da ONU, e entre o hotel e o prédio da ONU para participação em reuniões oficiais.
A administração do presidente Donald Trump justificou a decisão alegando preocupações com a segurança e a logística de transporte na cidade. No entanto, a medida gerou desconforto entre autoridades brasileiras, que consideram o episódio uma afronta à soberania nacional e apontam para um tratamento desigual em relação a outros líderes estrangeiros presentes na Assembleia Geral.
Fontes diplomáticas do Brasil afirmam que o governo avalia respostas possíveis, incluindo protestos formais e medidas recíprocas. O episódio ocorre em um momento de tensões entre os dois países, com divergências em temas como política ambiental e comércio internacional.
A situação também levanta debates sobre o tratamento dispensado a representantes de países estrangeiros em eventos multilaterais, especialmente no que se refere à segurança e à liberdade de circulação durante encontros de grande porte, como a Assembleia Geral da ONU.
Até o momento, os Estados Unidos não emitiram comunicado oficial sobre a restrição, e a embaixada brasileira em Washington busca esclarecimentos junto às autoridades americanas. Apesar das limitações, Padilha deve participar das reuniões programadas, embora sua agenda na cidade esteja significativamente reduzida.