
Segundo análise publicada nesta sexta-feira (30) pelo site O Antagonista, o presidente Lula (PT) estaria conduzindo o país por um caminho perigoso de desequilíbrio fiscal, motivado não por compromissos sociais estruturantes, mas por uma estratégia eleitoral para garantir a reeleição em 2026.
A publicação ironiza a atual condução da economia, dizendo que o tradicional tripé macroeconômico — metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário — foi substituído por um novo modelo: “imposto, censura e endividamento”.
Um dos exemplos citados é o anúncio recente de linha de crédito para motoristas de aplicativo, que, segundo o veículo, atende mais a interesses políticos do que a soluções econômicas sustentáveis. “Em vez de políticas estruturais, o governo aposta na ampliação do crédito a uma população já endividada, vulnerável e sem reservas”, aponta o texto. O objetivo, segundo a análise, seria “garantir votos, criar vínculos de dependência e montar o palanque de 2026”.
O Antagonista também destaca o crescimento explosivo de gastos sociais, que teriam aumentado mais de 10 vezes em comparação com os primeiros governos petistas. Para o site, essa oferta desenfreada de auxílios revela um objetivo eleitoral claro: “fabricar fidelidade emocional baseada no medo de perda”.
A crítica se estende à postura política do Partido dos Trabalhadores. A publicação afirma que o PT “gosta de eleições, desde que ganhe todas”, acusando a legenda de demonizar a oposição, rejeitar a alternância de poder e usar o medo como ferramenta de convencimento eleitoral.
Com um alerta final, a análise questiona:
“A oposição vai enfrentar esse modelo ou continuar num debate raso e ideológico? A campanha de 2026 já começou — e ao que tudo indica, será mais cara que as anteriores. A pergunta que resta: Lula estaria disposto a quebrar o Brasil para se manter no poder?”