
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou nesta semana que só irá se pronunciar oficialmente sobre o futuro da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá quando tiver “algo concreto” para anunciar. Em entrevista, ele adiantou que alternativas estão sendo estudadas após a abertura do Hospital Central, que já absorve parte dos serviços.
“Eu não sou o tipo de político que sai falando pelos cotovelos. Trabalho com estratégia e planejamento. Penso em 10, 15 coisas. Se todo dia eu anunciasse alguma, muitas mudam, algumas não se viabilizam. Então, prefiro falar sobre a Santa Casa quando tiver algo concreto. Trabalho com plano A, B ou C”, declarou.
Mendes ressaltou que os atendimentos não serão prejudicados, mas devem migrar para o novo hospital. “O governo já disse que nós temos algumas estratégias. Fechar ou não é uma coisa, mas os serviços vão vir para o Hospital Central. É igual você ter uma casa velha e uma nova, e falar: vou morar na velha porque tenho valor sentimental”, comparou.
Atualmente, a Santa Casa está sob intervenção judicial e administrada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O órgão é responsável por destinar os valores pagos pelo Governo do Estado em aluguel para a quitação das dívidas trabalhistas da unidade, que somam cerca de R$ 50 milhões.