
Durante evento do PL Mulher em Rondônia neste sábado (27/9), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro declarou que não pretende disputar a presidência do Brasil, mas deseja continuar exercendo o papel de primeira-dama ao lado do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Vamos trabalhar para reeleger o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro, porque eu não quero ser presidente, não. Eu quero ser primeira-dama”, afirmou Michelle. Ela acrescentou que só consideraria uma candidatura caso fosse solicitada pelo marido: “Meu marido está em casa, mas, se ele quiser, eu serei a voz dele nos quatro cantos desta nação e até fora se precisar. Eu não vou abaixar a minha cabeça”.
Na semana passada, Michelle concedeu entrevista ao jornal britânico The Telegraph, afirmando que estaria disposta a disputar as eleições de 2026, se fosse da vontade de Deus, sem esclarecer, porém, qual cargo poderia ocupar. Em julho, Jair Bolsonaro chegou a confirmar a esposa como pré-candidata ao Senado pelo Distrito Federal pelo Partido Liberal. O presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, também defende publicamente a candidatura de Michelle, destacando seu potencial para a política.
Com a inelegibilidade de Bolsonaro determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o nome de Michelle ganhou relevância, chegando a figurar em segundo lugar em pesquisas eleitorais diante do ex-presidente Lula (PT).
Nos bastidores, aliados do ex-presidente apontam que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pode ser seu sucessor na disputa presidencial. Apesar disso, Tarcísio mantém postura discreta sobre o tema. Outro possível candidato é o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), enteado de Michelle, que tem demonstrado interesse em concorrer à presidência, mesmo sem o apoio direto do pai, afirmando ser o candidato natural com Jair fora da disputa.