Redação 
Mulher flagrada abandonando carro de professora assassinada é presa; veja vídeo
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A Polícia Civil prendeu na tarde dessa segunda-feira (12/5) Jane Maria da Silva, mulher flagrada por câmeras de segurança abandonando o carro da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, brutalmente assassinada na zona sul de São Paulo. Jane se apresentou à polícia e teve a prisão confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
A prisão ocorre duas semanas após o corpo de Fernanda ser encontrado, no dia 28 de abril, em um terreno baldio na Vila da Paz. A vítima tinha sinais de estrangulamento, com um cadarço amarrado no pescoço.
Segundo imagens de câmeras de segurança, Jane e João Paulo Bourquim — já detido — aparecem abandonando o Hyundai Tucson da professora por volta das 21h29 do dia 27 de abril, em uma viela próxima ao local do crime.
De acordo com a SSP, Jane foi ouvida e permanecerá presa. A investigação, conduzida pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), já identificou cinco envolvidos no assassinato. Quatro estão presos: Fernanda Fazio, ex-esposa da vítima e apontada como mandante; Rosemberg Joaquim de Santana, conhecido como Bergui, acusado de planejar e executar o crime; além de João Paulo Bourquim e Jane Maria da Silva, flagrados desovando o carro.
Permanece foragido Ivo Rezende dos Santos, que teria sido cooptado por Rosemberg para participar do homicídio. A polícia já expediu mandado de prisão preventiva contra ele.
Quem são os suspeitos:
- Fernanda Fazio: Ex-companheira da vítima e apontada como mandante do crime. Presa em 9 de maio.
- Rosemberg Joaquim de Santana (Bergui): “Faz-tudo” de Fernanda, acusado de planejar e participar da execução. Preso em 11 de maio.
- João Paulo Bourquim: Preso em 8 de maio, aparece em vídeo abandonando o carro da vítima.
- Jane Maria da Silva: Se entregou em 12 de maio, acompanhava João Paulo na desova do veículo.
- Ivo Rezende dos Santos: Foragido, teria participado da execução a convite de Rosemberg.
De acordo com o delegado geral Artur Dian, Rosemberg e Fazio mantinham uma relação próxima e trocavam mensagens constantemente. A polícia apura se houve pagamento pela execução do crime e tenta estabelecer quando o plano foi acertado.
As investigações seguem em andamento.
