
Uma mulher foi vítima de uma tentativa de homicídio no bairro Dom Lustosa, em Fortaleza, após ser cobrada por uma dívida de R$ 30 mil com um agiota. Durante a abordagem, a vítima foi alvejada com seis disparos de arma de fogo. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Ceará.
Este não é um episódio isolado. Em novembro de 2024, dois colombianos foram presos em flagrante após esfaquearem uma mulher durante a cobrança de outra dívida na mesma região. A vítima sofreu perfuração no pulmão e precisou passar por procedimentos médicos de emergência. Os acusados tiveram a prisão convertida em preventiva e responderão por tentativa de homicídio.
Casos similares também ocorreram em outras partes do país. Em Campo Grande, um polidor de veículos foi baleado na nuca por um agiota devido a uma dívida de R$ 14 mil. Em outra ocorrência, uma mulher foi mantida sob ameaças constantes por uma suposta empresa de crédito, que praticava juros abusivos de até 92% ao mês e perpetuava uma “dívida eterna”.
A prática da agiotagem é considerada crime contra a economia popular no Brasil. As penas incluem detenção de seis meses a dois anos e multa. Além disso, as vítimas podem recorrer à Justiça para solicitar a revisão de juros abusivos e até mesmo indenizações por danos morais e materiais.