
Foto: Facebook/Éder Barbara / Reprodução
Beatriz Barbara, de 63 anos, realizou um antigo sonho e se tornou mãe em maio deste ano, na cidade de Três Pontas, em Minas Gerais. O caso chama a atenção porque, além da idade avançada, a mulher já havia passado pela menopausa e feito laqueadura tubária, procedimento cirúrgico considerado definitivo para evitar a gravidez.
A gestação foi possível graças à fertilização in vitro (FIV) com óvulo de doadora e esperma do marido. Apesar dos riscos que uma gravidez após os 35 anos já carrega, Beatriz conseguiu engravidar no primeiro ciclo de tratamento e teve uma gestação saudável, acompanhada de perto por médicos.
Durante os nove meses, todos os exames apresentaram resultados normais. Beatriz conta que seguiu rigorosamente as orientações médicas e passou por monitoramentos frequentes para garantir a segurança dela e do bebê. “Fiz tudo certinho, desde os exames aos cuidados diários. Nunca tive medo”, relatou.
O pequeno Caio nasceu saudável e, aos quatro meses, se desenvolve bem, já engatinha e se alimenta sem dificuldades. A mãe enfrentou apenas dois problemas após o parto: inchaço nas pernas e dificuldade para amamentar, ambos solucionados com acompanhamento médico.
Casada com Éder, 29 anos mais jovem, Beatriz afirma que não se intimidou com os julgamentos sobre a maternidade tardia e que a chegada de Caio só trouxe felicidade à família. “A idade é só um número. Quando a gente quer, a gente consegue”, declarou.
O caso reforça como os avanços da medicina reprodutiva permitem que mulheres realizem o desejo da maternidade mesmo em circunstâncias consideradas improváveis, desde que com orientação médica especializada e cuidados adequados.