
Reprodução Internet
O advogado criminalista João Francisco de Assis Neto, conhecido nas redes sociais como João Neto, teve seu registro profissional suspenso preventivamente pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) após ser preso sob a acusação de agredir a companheira. O caso ocorreu no último dia 14 de abril, em Maceió (AL), e foi registrado por câmeras de segurança do prédio onde o casal morava.
Ex-policial militar e com cerca de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, João Neto ganhou notoriedade ao comentar casos jurídicos e compartilhar detalhes de sua rotina. Em 2024, ele também atuou como advogado do influenciador Pablo Marçal durante as eleições municipais, quando a Justiça Eleitoral determinou a retirada das redes sociais do então candidato à Prefeitura de São Paulo.
Nas imagens que circulam na internet, a vítima, de 25 anos, aparece no hall do edifício com um ferimento sangrando. João Neto é visto tentando estancar o sangramento com um pano e solicitando que alguém limpasse o local. De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher confirmou à polícia que a agressão aconteceu dentro do apartamento do casal.
Essa não é a primeira vez que o advogado se envolve em episódios de violência. Também em 2024, durante uma audiência, ele agrediu fisicamente um colega de profissão, alegando legítima defesa. Na ocasião, gravou um vídeo justificando a ação: “Se a merda for muito grande, a última eu jogo no meu juízo. Enquanto tiver me xingando, eu aceito. Só não aceito que me empurre e me bata.”
Diante da gravidade do novo episódio e da repercussão pública, a OAB decidiu suspender preventivamente o registro de João Neto, enquanto as investigações criminais seguem em andamento.