
Quem nunca se pegou escolhendo um vinho na prateleira, dividido entre o rótulo bonito e aquele nome familiar que sempre salva?
Pois é no universo dos vinhos, a escolha nem sempre tem a ver com a safra ou a uva, mas com o que cabe no bolso, agrada ao paladar e traz boas lembranças e quando a gente olha para o que os brasileiros e os canadenses estou bebendo, bom canadenses porque estou aqui e de olho bem aberto observando tudo e aos vinhos que mais bebem, comparando com gente no brasil dá pra entender bem como o gosto se molda à cultura e à rotina.
Aqui no Canadá, por exemplo, a marca mais popular é a Jackson-Triggs, e eu estou provando o Proprietir’s selection merlot de uma vinícola local com vinhos acessíveis e super presentes no dia a dia dos canadenses sabe é aquele vinho coringa para acompanhar uma pizza, uma noite de queijos ou um jantarzinho despretensioso e quando a ideia é algo mais elegante (ou docinho), o destaque vai para o icewine da Inniskillin, um clássico gelado feito em Ontário que já virou símbolo do vinho canadense no mundo.

Por aqui, os vinhos locais têm muito prestígio especialmente os que vêm do Vale de Okanagan, na Colúmbia Britânica. Mas isso não quer dizer que os rótulos de fora fiquem de fora os importados como o australiano Yellow Tail e o argentino Fuzion também fazem sucesso, principalmente entre quem curte um tinto descomplicado.
Já no Brasil, quem reina absoluto é o bom e velho Pérgola, da Vinícola Campestre (RS). Se você nunca ouviu falar, provavelmente já tomou: são mais de 40 milhões de garrafas vendidas por ano. Um clássico do almoço de domingo, da casa da avó ou do churrasco entre amigos. Ele é fácil de encontrar, barato e, para muitos, foi o primeiro gole da vida adulta kkkkkk não diga que não os números não enganam é o mais vendido no nosso país e digo como é promissor Wine school no Brasil e outro além do Pérgola, vinho fino que tem excelente saída nas prateleiras é o Guaspari Syrah “Vista do Chá” 2016, da vinícola Guaspari (SP). Segundo rankings de vendas em 2024 e 2025, ele frequentemente aparece entre os mais vendidos, considerado elegante, encorpado e com ótima relação qualidade-preço, ja no mundo dos importados, o trono é chileno. A marca Concha y Toro é figurinha carimbada nas adegas brasileiras, com destaque para o Reservado (um best-seller nos supermercados) e o sofisticado Don Melchor, que caiu no gosto de quem quer investir um pouco mais na taça.
Tanto no Brasil quanto no Canadá, a preferência vai além do rótulo: é uma mistura de memória afetiva, praticidade e custo-benefício. O vinho que a gente bebe diz muito sobre o estilo de vida e não precisa ser o mais caro para ser o mais amado.
No fim das contas, seja nas montanhas geladas de Vancouver ou num entardecer tropical em Porto Alegre, ou numa tarde calorosa da nossa cuiabraza o vinho ideal é aquele que combina com a sua história.
Favoritos do Momento
No Brasil
Reservado Carménère (Concha y Toro) – Um chileno versátil e acessível, com notas de pimenta e frutas vermelhas. Ótimo com carnes grelhadas ou massas com molho vermelho.
Miolo Seleção Rosé – Refrescante e delicado, ideal para tardes quentes, brunchs e petiscos à beira da piscina.
No Canadá
Jackson-Triggs Cabernet Sauvignon – Um tinto canadense clássico para o dia a dia. Encorpado, mas fácil de harmonizar com massas, queijos ou hambúrguer caseiro.
Inniskillin Icewine Vidal – Doce, elegante e 100% canadense. Perfeito para acompanhar sobremesas ou fechar um jantar especial com chave de ouro.
Sea Star Stella Maris Rosé (BC) – Leve, aromático e feito nas Gulf Islands — ideal para piqueniques, sushi ou momentos à beira-mar.
Até a próxima








