
Nesta quinta-feira (18), a Polícia Federal deflagrou a Operação Extractus II, em Cuiabá, com foco em desarticular um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.
As investigações apontaram que narcotraficantes de diferentes regiões do país remetiam quantias milionárias a intermediários, já presos preventivamente, que simulavam negociações com distribuidoras de bebidas. A justificativa era a suposta aquisição de grandes volumes de mercadorias.
Na segunda fase, a PF reforçou o conjunto de provas e constatou que não havia documentos fiscais que comprovassem os depósitos, tampouco notas de entrega das bebidas alegadamente compradas. Além disso, algumas empresas que figuravam como adquirentes sequer existiam.
Com base nas evidências, a Justiça autorizou a prisão preventiva de um investigado e o sequestro de um veículo de luxo, para garantir o ressarcimento de prejuízos causados ao erário. O líder do esquema segue foragido.
Segundo a PF, a operação integra a estratégia de descapitalizar financeiramente organizações criminosas e de prender lideranças consideradas de alto valor estratégico.