
A Polícia Civil deflagrou, nesta segunda-feira (29), a segunda fase da “Operação Moeda de Sangue”, em continuidade à investigação sobre a morte da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, de 33 anos, ocorrida em 11 de setembro de 2025, em Várzea Grande.
Durante a ação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em uma mecânica, uma residência e uma propriedade rural na cidade de Rosário Oeste, locais que teriam ligação com um amigo do policial militar que confessou ter efetuado os disparos que mataram Rozeli. A confissão ocorreu no último dia 22, durante interrogatório na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Na operação, a polícia apreendeu uma picape Montana, uma moto Tornado e aparelhos celulares. Segundo o delegado Caio Albuquerque, da DHPP, a moto apreendida não foi usada no dia do crime, mas teria servido dias antes para monitorar a vítima. O suspeito que utilizou os veículos chegou a descartar um celular pouco antes da chegada da equipe policial. “Neste momento, vamos ouvi-lo para saber qual relação dele com os fatos”, explicou Albuquerque.
Possível envolvimento dos pais
A segunda fase da operação também incluiu depoimentos dos pais do policial militar, na DHPP, em Cuiabá. Conforme o delegado, existem indícios de que eles possam ter colaborado com o filho na prática criminosa. “Há fortes indicativos de que eles tenham tido participação nessa empreitada criminosa. Durante os depoimentos, constatamos vários apontamentos falsos, o que nos leva a crer que participaram, de certa forma, da ação realizada pelo filho”, afirmou.
A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes do crime.