
Baixinha lamentou o resultado e reforçou que a proposta visava garantir condições mínimas de bem-estar físico e mental aos educadores.
A Câmara Municipal de Cuiabá rejeitou, por apenas um voto, o projeto de lei da vereadora Baixinha Giraldelli (SOL) que previa a criação de salas de descanso para professores da rede pública municipal. A proposta foi considerada inconstitucional pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), e precisava de 14 votos favoráveis para seguir em tramitação. No entanto, apenas 13 parlamentares votaram contra o parecer da comissão.
Outros 10 vereadores votaram a favor da CCJR, impedindo a continuidade da matéria, e três se ausentaram no momento da votação. Com isso, o projeto foi arquivado.
Baixinha lamentou o resultado e reforçou que a proposta visava garantir condições mínimas de bem-estar físico e mental aos educadores.
— A educação é um dos pilares do desenvolvimento, e os professores são os principais agentes desse processo. Precisamos olhar com mais atenção para a realidade desses profissionais — disse a parlamentar.
Ela ressaltou que a iniciativa não geraria novos custos à Prefeitura, mas buscava sensibilizar a gestão municipal sobre a importância de oferecer dignidade no ambiente de trabalho.
— Muitos professores passam horas entre uma aula e outra sentados em cadeiras duras, sem um espaço adequado para descanso. Isso é inadmissível. Não é uma questão de gastos, é uma questão de respeito — afirmou.
Baixinha também destacou que recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) poderiam ser direcionados para ações de valorização dos profissionais da educação.
— Valorizar o professor é investir na qualidade do ensino. É nosso dever garantir a saúde mental e a qualidade de vida desses trabalhadores — concluiu.